em setembro, 2007.
Dizem que "palavras são como vento"... Um dia vi um documentário que mostrava um saco plástico "dançando no vento", flutuando no ar por cerca de um minuto, igualzinho a uma dançarina de flamenco: aquele movimento da saia embalada num redemoinho de vento que ditava um compasso desafiador entre o lento e o absurdamente acelerado. Parecia a natureza dançando.
Fazer o corpo assimilar e "falar" a linguagem do flamenco é um desafio tal qual aprender uma nova língua. Por isso uma turma de iniciantes no flamenco seja realmente tão especial: é quando a mágica acontece pela primeira vez - torta, inconstante, meio sem jeito. As mãos de uma dançarina de flamenco são como a "letra" de uma canção embalada pela "melodia" dos pés. Se nas palavras prefiro temas alegres no flamenco não é diferente: sempre me chama a atenção as danças das crianças, dos casais felizes, das senhorinhas que sapateiam enquanto cantam, o tipo de dança que não é dramática, o tipo de dança que se pode dançar sorrindo.
De uma coisa eu sei: não sou boa desenhista; tampouco sei me expressar em imagens ou arte abstrata. Brincar com as palavras é outra estória. Dizem que "palavras são como vento"... e escrever sobre a dança tem sua graça artística legítima porque desenha uma imagem sobre um sentimento na nossa imaginação, não com pincel, mas com palavras. E tal qual as palavras "dançar é como o vento".
Fazer o corpo assimilar e "falar" a linguagem do flamenco é um desafio tal qual aprender uma nova língua. Por isso uma turma de iniciantes no flamenco seja realmente tão especial: é quando a mágica acontece pela primeira vez - torta, inconstante, meio sem jeito. As mãos de uma dançarina de flamenco são como a "letra" de uma canção embalada pela "melodia" dos pés. Se nas palavras prefiro temas alegres no flamenco não é diferente: sempre me chama a atenção as danças das crianças, dos casais felizes, das senhorinhas que sapateiam enquanto cantam, o tipo de dança que não é dramática, o tipo de dança que se pode dançar sorrindo.
De uma coisa eu sei: não sou boa desenhista; tampouco sei me expressar em imagens ou arte abstrata. Brincar com as palavras é outra estória. Dizem que "palavras são como vento"... e escrever sobre a dança tem sua graça artística legítima porque desenha uma imagem sobre um sentimento na nossa imaginação, não com pincel, mas com palavras. E tal qual as palavras "dançar é como o vento".
De Tablao, Cia. de Antonio el Pipa
Matilde Coral, bailando no avião
Trecho do filme "Ibéria", de Carlos Saura
Referências no acervo do Tirititrán:
- Audio: MATCD004, MATCD005, MATCD009, MATCD010, MATCD011, MATCD012.
- Leitura: MATLIV001, MATAPO001, MATAPO002.
- Vídeo: MATDVD001, MATDVD033, MATDVD036, MATDVD051, MATDVD060, MATDVD064, MATDVD065.
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