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sexta-feira, 4 de abril de 2008

FaLaNDo sObRe FLaMeNCo

Por Silvia Saraiva, aluna de Flamenco,
em setembro, 2007.



Dizem que "palavras são como vento"... Um dia vi um documentário que mostrava um saco plástico "dançando no vento", flutuando no ar por cerca de um minuto, igualzinho a uma dançarina de flamenco: aquele movimento da saia embalada num redemoinho de vento que ditava um compasso desafiador entre o lento e o absurdamente acelerado. Parecia a natureza dançando.

Fazer o corpo assimilar e "falar" a linguagem do flamenco é um desafio tal qual aprender uma nova língua. Por isso uma turma de iniciantes no flamenco seja realmente tão especial: é quando a mágica acontece pela primeira vez - torta, inconstante, meio sem jeito. As mãos de uma dançarina de flamenco são como a "letra" de uma canção embalada pela "melodia" dos pés. Se nas palavras prefiro temas alegres no flamenco não é diferente: sempre me chama a atenção as danças das crianças, dos casais felizes, das senhorinhas que sapateiam enquanto cantam, o tipo de dança que não é dramática, o tipo de dança que se pode dançar sorrindo.

De uma coisa eu sei: não sou boa desenhista; tampouco sei me expressar em imagens ou arte abstrata. Brincar com as palavras é outra estória. Dizem que "palavras são como vento"... e escrever sobre a dança tem sua graça artística legítima porque desenha uma imagem sobre um sentimento na nossa imaginação, não com pincel, mas com palavras. E tal qual as palavras "dançar é como o vento".

(Pescado do blog da própria Silvia: Mensagem de Texto)

Referências de vídeo:


De Tablao, Cia. de Antonio el Pipa


Matilde Coral, bailando no avião


Trecho do filme "Ibéria", de Carlos Saura


Referências no acervo do Tirititrán:

- Audio: MATCD004, MATCD005, MATCD009, MATCD010, MATCD011, MATCD012.
- Leitura: MATLIV001, MATAPO001, MATAPO002.
- Vídeo: MATDVD001, MATDVD033, MATDVD036, MATDVD051, MATDVD060, MATDVD064, MATDVD065.

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