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Manu Ángel.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

JaLEoS

Que alegría aquel que tiene
unos ojos que le lloren
y unos labios que le recen…


Também conhecido como a Bulería da região da Extremadura, o cante por Jaleos provém do ritmo folclórico de mesmo nome que, ao aflamencarse, se torna um palo flamenco. Seu ritmo é mais vivo que a Soleá, e mais pausado que a Bulería.

Os ciganos extremeños adoram esse ritmo. Os tradicionais cantes de boda, entoados nos rituais dos casamentos ciganos, são feitos por Jaleos e são comuns aos mais diversos assentamentos ciganos.

Em algumas ocasiões, como celebrações, festas familiares e feiras, era comum os artistas de diferentes famílias e assentamentos escutarem cantar uns aos outros. Essas ocasiões se celebravam com muito rebuliço e barulho, motivo pelo qual se intui a razão do nome “jaleos” (confusão).

Alguns flamencólogos opinam que o cante por Jaleos, ao se solenizar e receber as marcas pessoais dos distintos intérpretes, deu início ao nascimento da Soleá.

Vengo de mi “Extremaúra”,
de ponerle a mi caballo
de plata las “jerraúras”.


Os jaleos extremeños reúnem o sotaque próprio dessa região espanhola, e também conservam o arcaísmo do compás e o sentido musical que os enquadra entre a Soleá e a Bulería. No baile, pode ser usado sozinho, como fim de baile ou como transição entre dois ritmos (ex.: Soleá por Bulerías – Jaleos - Bulerías).

A característica rítmica é o meio compás, que pode ser marcado da seguinte forma: 7 8 9 10 11 12

Voy por la carretera
me eché el sombrero a la cara
para que el sol a mi no me diera


Referências de Vídeos


Manolo Punto, baile.


Miguel Alonso, baile.


Esther Meirino, cante por Jaleos.


Jaleos Extremeños.

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