Outros palos flamencos próprios de Sanlúcar são: os Mirabrás, os Caracoles e as Romeras que, juntamente com as Rosas, estão englobados no grupo das Cantiñas - onde também encontram-se as Alegrias.
Caridad Vega, por Rosas
Laura Vital, por Cantiñas
Acredita-se que, no âmbito geográfico de Cádiz, no primeiro quarto do século XIX, no contexto histórico da Guerra da Independência e do período constitucional das cortes de 1812, é que tem início a configuração musical das Cantiñas. Devido à emigração aragonesa para a província neste período, possivelmente, as Alegrias, as Rosas (de coplas romanceadas), os Pregones baixo-andaluzes e o antigo Fandango de Cádiz foram influenciados pela jotas Cádiz .
Por volta de 1808, começou a cantar-se em Cádiz uma espécie de jota aligeirada e ritmica que com o tempo deu origem ao cante por Alegrias. A primitiva jota de Cádiz devia ser uma modalidade da jotas aragonesas que se "aflamencaram" em Cádiz, neste período, apresentando coplas com alusões frequentes a temas aragoneses e patrióticos, com estribilhos clássicos conhecidos por "jotilla de Cádiz". Somente com o fim da guerra (por volta de 1828) é que as jotas para bailar tornaram-se populares e ganharam força.
A copla (estrofe) das Rosas é coposta de quatro versos octossílabos com rima assonante (rima que consiste na repetição ordenada dos mesmos sons vocálicos) nos pares. Trata-se de um cante, quase em desuso, que possui um estribilho muito parecido com o das Alegrias. Pertencendo à família das Cantiñas, as Rosas seguem a mesma métrica de compás e compartilham da mesma tonalidade e do caráter de suas melodias.
Del castillo abajo un día,
florecillas hermosas que
(del castillo abajo un día)
Yo me quedo con la mia
que es el cante de las rosas.
Esa rosa en la garganta,
esa rosa salinera,
es el cante que se canta
en mi tierra marinera.
Ay, los pilares
água del rio,
penitas y cantares
del pueblo mio.
Nomes de destaque do gênero flamenco em Sanlúcar de Barrameda: María La Mica, Esteban de Sanlúcar, Antonio de Sanlúcar, Ramón Medrano Serrano, isidro Muñoz, La Sallago, María Vargas, Manolo Sanlúcar y Laura Vital.
Fosforito, em várias ocasiões, também gravou o cante de Rosas.
Por volta de 1808, começou a cantar-se em Cádiz uma espécie de jota aligeirada e ritmica que com o tempo deu origem ao cante por Alegrias. A primitiva jota de Cádiz devia ser uma modalidade da jotas aragonesas que se "aflamencaram" em Cádiz, neste período, apresentando coplas com alusões frequentes a temas aragoneses e patrióticos, com estribilhos clássicos conhecidos por "jotilla de Cádiz". Somente com o fim da guerra (por volta de 1828) é que as jotas para bailar tornaram-se populares e ganharam força.
A copla (estrofe) das Rosas é coposta de quatro versos octossílabos com rima assonante (rima que consiste na repetição ordenada dos mesmos sons vocálicos) nos pares. Trata-se de um cante, quase em desuso, que possui um estribilho muito parecido com o das Alegrias. Pertencendo à família das Cantiñas, as Rosas seguem a mesma métrica de compás e compartilham da mesma tonalidade e do caráter de suas melodias.
Del castillo abajo un día,
florecillas hermosas que
(del castillo abajo un día)
Yo me quedo con la mia
que es el cante de las rosas.
Esa rosa en la garganta,
esa rosa salinera,
es el cante que se canta
en mi tierra marinera.
Ay, los pilares
água del rio,
penitas y cantares
del pueblo mio.
Nomes de destaque do gênero flamenco em Sanlúcar de Barrameda: María La Mica, Esteban de Sanlúcar, Antonio de Sanlúcar, Ramón Medrano Serrano, isidro Muñoz, La Sallago, María Vargas, Manolo Sanlúcar y Laura Vital.
Fosforito, em várias ocasiões, também gravou o cante de Rosas.