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Manu Ángel.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Quadro de Horários - 2o Sem/2011

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Show Tablao Flamenco com Talita Sánchez e convidados (22/07)



Tablao Flamenco com Talita Sánchez e convidados

Paula Andrade

Paula Andrade

Micael Pancrácio (guitarra) e Carol Romano (cante)

Manu Ángel

Manu Ángel

Danny de Souza (bailaor de Florianópolis)

Talita Sánchez (bailaora de São José dos Campos)

Talita Sánchez (bailaora de São José dos Campos)

Talita Sánchez e Danny de Souza

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Talita Sánchez em BH





RECICLAGEM E APRIMORAMENTO TÉCNICO

18 a 20/07 – 3 dias
Carga horária total: 4h30
17h às 18h30
Curso específico voltado para professores e
bailarinos profissionais

Investimento:
R$120,00 (2x de R$60,00, com última parcela vencendo em 20/07)
Ou R$100,00 (à vista até 30/06)


MÓDULO I

18 a 21/07 – 4 dias
Carga horária total: 6h
Inter + Avançado
18h45 às 20h15
Técnica de Corpo e Pés + Montagem

Investimento:
R$150,00 (2x de R$75,00, com última parcela vencendo em 20/07)
Ou R$125,00 (à vista até 30/06)


MÓDULO II

18 a 21/07 – 4 dias
Carga horária total: 6h
Iniciante + Inter
20h30 às 22h
Técnica de Corpo e Pés + Montagem

Investimento:
R$150,00 (2x de R$75,00, com última parcela vencendo em 20/07)
Ou R$125,00 (à vista até 30/06)


AS VAGAS SÃO LIMITADAS!
GARANTA JÁ A SUA!


Cada inscrição dá direito à um ingresso (pessoal e intransferível para a noite de abertura do Festival Internacional de São José dos Campos que acontece no dia 19 de agosto em show de lançamento do Cd "NUANCES", do guitarrista Fernando de la Rua com músicos convidados: David vazquez (cantaor espanhol), Roberto Angerosa (percussão) , Leticia Malvares (flauta) e baile de Carolina Zanforlin, Milene Muñoz, Miguel Alonso, Marianna Guerrero e Talita Sánchez (que é responsável pela a direção artística dos bailarinos). O participante que ganhar o ingresso deverá apresentar RG na portaria do Teatro.

Aqueles alunos inscritos até 1º de julho de 2011 concorrem a 2 bolsas de 20% (vinte por cento) e a 8 bolsas de 10% (dez por cento) no Curso da bailaora Belén Maya que acontece de 23 a 27 de agosto (descontos são pessoais, intransferíveis e não-cumulativos sendo necessária a apresentação do RG à organização do evento).

terça-feira, 1 de março de 2011

RoSaS

O cante de la Rosa carrega um aire de cantiñas típico da cidade de Sanlúcar de Barrameda (que está na "área flamenca" de Cádiz y los Puertos/Jerez.

Outros palos flamencos próprios de Sanlúcar são: os Mirabrás, os Caracoles e as Romeras que, juntamente com as Rosas, estão englobados no grupo das Cantiñas - onde também encontram-se as Alegrias.


Caridad Vega, por Rosas


Laura Vital, por Cantiñas


Acredita-se que, no âmbito geográfico de Cádiz, no primeiro quarto do século XIX, no contexto histórico da Guerra da Independência e do período constitucional das cortes de 1812, é que tem início a configuração musical das Cantiñas. Devido à emigração aragonesa para a província neste período, possivelmente, as Alegrias, as Rosas (de coplas romanceadas), os Pregones baixo-andaluzes e o antigo Fandango de Cádiz foram influenciados pela jotas Cádiz .

Por volta de 1808, começou a cantar-se em Cádiz uma espécie de jota aligeirada e ritmica que com o tempo deu origem ao cante por Alegrias. A primitiva jota de Cádiz devia ser uma modalidade da jotas aragonesas que se "aflamencaram" em Cádiz, neste período, apresentando coplas com alusões frequentes a temas aragoneses e patrióticos, com estribilhos clássicos conhecidos por "jotilla de Cádiz". Somente com o fim da guerra (por volta de 1828) é que as jotas para bailar tornaram-se populares e ganharam força.

A copla (estrofe) das Rosas é coposta de quatro versos octossílabos com rima assonante (rima que consiste na repetição ordenada dos mesmos sons vocálicos) nos pares. Trata-se de um cante, quase em desuso, que possui um estribilho muito parecido com o das Alegrias. Pertencendo à família das Cantiñas, as Rosas seguem a mesma métrica de compás e compartilham da mesma tonalidade e do caráter de suas melodias.

Del castillo abajo un día,
florecillas hermosas que
(del castillo abajo un día)
Yo me quedo con la mia
que es el cante de las rosas.

Esa rosa en la garganta,
esa rosa salinera,
es el cante que se canta
en mi tierra marinera.

Ay, los pilares
água del rio,
penitas y cantares
del pueblo mio.

Nomes de destaque do gênero flamenco em Sanlúcar de Barrameda: María La Mica, Esteban de Sanlúcar, Antonio de Sanlúcar, Ramón Medrano Serrano, isidro Muñoz, La Sallago, María Vargas, Manolo Sanlúcar y Laura Vital.

Fosforito, em várias ocasiões, também gravou o cante de Rosas.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

RoMaNCe

Cante Flamenco também conhecido por Corrido Gitano ou Corrida que foi originado de uma entonação especial (forma individual) tendo como base os romances populares andaluzes e que não tinha nenhum acompanhamento musical. Este estilo é considerado, por alguns estudiosos, como o mais primitivo do Flamenco de onde teriam sido derivadas as Tonás.

De maneira geral, o romance é uma forma poética de grande destaque. Mas há um romanceiro latente na tradição gitana que é de suma importância na análise da formação e evolução dos diferentes estilos que encontramos na árvore genealógica do Flamenco.

Acredita-se que os Romances incorporaram restos de canções deixadas por diversos povos que se estabeleceram na Espanha durante séculos tendo sido disseminados pelo folclore e pela geografia espanhola. O Romance na Andalucía sofreu algumas transformações dentro da própria prática dos cantaores flamencos que, na tentativa de adaptá-lo à guitarra, acabaram aproximando o estilo da Alboreá (que era, nada mais nada menos, que uma espécie de Soleá bailável). Sua prática tinha um caráter privado. Acontecia entre os gitanos em festas muito íntimas como as bodas gitanas onde estes dois estilos eram predominantes. Por isso é que encontramos registros de várias Alboreás com trechos de Romances.

Muitos Romances tratam de temas de guerra, mas os temas “novelescos” (novelas em resumo), - como por exemplo o do Conde del Sol (escrito, possivelmente, no século XVI) - são cantados na Andalucía até hoje.

Grandes guerras se publican
entre España y Portugal;
al Conde Sol lo nombran
por Capitán General.
La condesa como es niña
Todo se le va en llorar.
Díme, conde, cuántos años
Tienes que estar por allá.

Estando en su estancia un dia
La fue su padre a buscar.
¿Qué tienes, hija del alma,
que no paras de llorar?.
Padre, padre de mi alma,
Por la del Santo Grial
Que me dé vuestra licencia
Para al Conde ir a buscar...



Romance del Conde del Sol, por María Luisa Pérez


José de la Tomasa (cante)


Vicente Soto (Cante)

O Romance também já foi cantado na função de Nanas.

Como os conhecimentos acerta do Flamenco estão baseados em, noventa por cento, na “tradição oral” e nas formas já conhecidas de cante acredita-se que os Romances foram, dessa maneira, aprendidos nos núcleos familiares e interpretados, em raras ocasiões. Alguns cantaores, inclusive, tiveram que fazer um verdadeiro esforço para relembrá-los.

Com o passar do tempo alguns Romances ganharam fragmentos de outros, mas o importante é a sua melodia e seu caráter interpretativo. Os Romances foram incluídos na obra discográfica “Magna Antologia del Cante Flamenco” e constituem-se como importante documento musical para o estudo da evolução do Cante Flamenco.

Como forma flamenca, o Romance passou despercebido dos flamencólogos e até por volta de 1960 era um estilo sem nomenclatura, quase desconhecido e por isso, pouco tratado. Atualmente, com a gravação de vários Romances em linha primitiva (sem acompanhamento musical), acredita-se que um passo importante esteja sendo dado no sentido de esclarecer a nebulosa origem do cante pois estudos comparativos podem determinar seu valor musical junto às Tonás, aos Martinetes e às Alboréas.

A variante ao compasso de Soleá por Bulerías, teve como principais intérpretes Chiclanita e vários membros da família Chaqueta. Mas Antônio Mairena é considerado como o melhor difusor dos Romances ao compasso de Soleá por Bulerías.



Karla Guzmán (baile)


Israel Galván (baile)

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

BaMBeRaS

Bamba. “Bamb”, onomatopéia de balanceio.

Cante com copla de quatro versos octossílabos. Ás vezes o primeiro e o terceiro são heptassílabos e o segundo e o quarto pentassílabos.

É procedente do folclore andaluz e é um dos exemplos mais claros do processo de “aflamencamento” de canções. Sua origem é puramente campestre e vem do costume de acompanhar cantando o movimento da gangorra (dessas feitas com tábua de madeira resistente e cordas presas aos galhos mais fortes das árvores).

As coplas eram distribuídas entre aqueles que estavam à gangorra e aqueles que compunham o grupo que acompanhava a brincadeira em volta dela. Os amantes guardavam para estas ocasiões todas as suas queixas e com uma imaginação viva e perspicaz, improvisavam expressivas canções que tratavam de temas como repreensão cortados, muitas vezes, por palavras doces e ainda: galanteios, ressentimentos, gafes e desabafos de paixão contida.

Entre savanas de Holanda
y colchas de Carmesí
Está mi niño (o mi amante) durmiendo
Que parece un serafín


Como Cante Flamenco foi popularizado por La Niña de los Peines. Posteriormente foi interpretado por um bom número de cantaores que deram a este estilo diferentes matizes. Pastora compilou várias letras dessas canções populares dando-lhes caráter flamenco ajustando-as ao compasso de Fandangos e não ao de Soleá, como se acreditava até pouco tempo.

Naranjito de Triana e Paco de Lucia mudaram o conceito deste cante, respeitando a melodia de Pastora, fazendo o câmbio da rítmica para a de Soleá por Bulerías. Atualmente, as Bamberas são executadas sob esta forma de compasso. O acompanhamento é feito por arriba e seu remate é feito em tonalidade menor.



As Bamberas são conhecidas, também, como Cantes del Columpio devido aos seus “vai-e-véns” melódicos.

Péinate tú con mis peines,
que mis peines son de azúcar,
quien con mis peines se peina,
hasta los dedos se chupa.

Péinate tú con mis peines,
mis peines son de canela,
la gachí que se peina con mis peines,
canela lleva de veras.


Miguel Alonso (baile)

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

CuRsiLLoS de VeRaNo 2011



O estúdio Tirititrán dá boas vindas ao ano que se inicia com os cursos intensivos de verão.

Para quem nunca dançou e deseja conhecer, na prática, um pouco mais sobre o Flamenco esse tipo de curso é ideal.

Para quem já dança, os Cursillos de Verano são uma ótima maneira de ter contato com conteúdos diferentes (de técnica e baile) e não ficar parado aguardando o início dos cursos regulares.

Os Cursillos de Verano do Tirititrán terão início no dia 17/01/2011. O aluno que concluir a carga horária total do(s) Cursillo(s) em que se inscrever receberá material de referência, certificado de conclusão e CD de áudio com a coletânea “Cursillos de Verano Tirititrán – Jan/2011”.

Cursillos de Técnica ou Baile
Carga horária total de 5h (segunda a sexta)
Investimento: R$65,00


Taller de Ritmo, estrutura e identificação de palos:
Carga horária total de 3h (somente no sábado)
Investimento: R$50,00

Masterclasses de vivência rítmica:
Carga horária total de 1h30 (somente no sábado)
Investimento: R$35,00

Descontos

* 2 cursillos de flamenco: 120,00 (cada cursillo por R$62,00)
* 3 cursillos de flamenco: 177,00 (cada cursillo por R$59,00)
* 4 cursillos de flamenco: 220,00 (cada cursillo por R$55,00)
* 5 cursillos de flamenco: 250,00 (cada cursillo por R$50,00)

* 2 ou 3 cursillos de flamenco, qualquer aulão por: R$30,00.
* 4 ou 5 cursillos de flamenco, qualquer aulão por: R$25,00.

Cursillo e Taller que não participam da Tabela de desconto

* Técnicas de Ballet aplicadas ao Flamenco
* Estrutura, Ritmo e Reconhecimento de Palos Flamencos

Não deixe para fazer sua inscrição na última hora. São apenas 10 vagas por Cursillo e é bom garantir logo a sua!